TIRADENTES: PATRONO DA POLÍCIA MILITAR
Filho de Domingos da Silva Santos e Antônia da Encarnação Xavier, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em 1746 onde hoje está localizada a cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, e ficou órfão ainda criança. Perdeu a mãe aos nove anos e o pai aos doze.
Até completar dezoito anos recebeu os cuidados do tio e padrinho Sebastião Ferreira Leitão que era cirurgião dentista e com quem aprendeu os conhecimentos básicos de odontologia e medicina.
Exerceu diversos trabalhos entre eles tropeiro e minerador e por fim Alferes, fazendo parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais.
Alferes, Tiradentes lutou pela independência do Brasil, num período em que o país sofria o domínio e a exploração de Portugal, refletidos na opressão fiscal, nos impostos extorsivos, na corrupção e nos desmandos das autoridades lusitanas.
Patriota, idealista e determinado, unido a integrantes da aristocracia mineira começa a fazer parte do movimento dos inconfidentes cujo objetivo principal era transformar o Brasil numa República independente de Portugal. Por sua capacidade de organização e liderança foi escolhido para liderar a Inconfidência Mineira. O movimento foi descoberto e interrompido pelas tropas oficiais em 1789, após ser delatado por Joaquim Silvério dos Reis. Em 1792 os inconfidentes foram julgados e condenados, sendo exilados na África após três anos de cárcere.
Porém, Tiradentes foi condenado à forca, sendo executado em 21 de abril de 1792, na cidade do Rio de Janeiro. Partes do seu corpo foram expostas em postes na estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais, sua casa foi queimada e seus bens confiscados.
Por sua demonstração de amor à Pátria, Tiradentes foi homenageado em 1946, quando o então presidente Eurico Gaspar Dutra assina o Decreto-Lei nº 9208 de 29 de abril, instituindo o dia 21 de abril como o Dia das Polícias Militares e Civis, sendo o Mártir da Independência considerado o Patrono Cívico da Nação e das Polícias Militares e Civis do Brasil.
