15 ANOS EM DEFESA DA OFICIALIDADE BAIANA
Parabéns à Força Invicta que está completando hoje, dia 18 de setembro, 15 anos de existência!
Agradecemos a todos os associados, dirigentes, parceiros e colaboradores, que contribuem para o crescimento e fortalecimento da nossa Força Invicta.
Confira o histórico de fundação:
Em meados de 2004, um grupo de Oficiais da Polícia Militar da Bahia, passou a se reunir regularmente na Vila Policial Militar do Bonfim para discutir as possíveis formas de se buscar soluções autênticas para os problemas que a oficialidade da Corporação já estava cansada de esperar, uma vez que as soluções implementadas não atendiam aos anseios da totalidade da categoria.
Assim, fez-se nascer, pouco tempo depois, em 18 de setembro do mesmo ano, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia – Força Invicta, que, à época com cerca de 126 (cento e vinte e seis) abnegados Oficiais proclamou-se, em Assembleia Geral realizada no auditório do Colégio da Polícia Militar – unidade Dendezeiros, a sua criação e a aprovação do seu Estatuto.
Após dois meses da sua criação, foi eleito e empossado como o seu primeiro presidente, o então Capitão PM Silvio Correia, o qual permaneceu por dois mandatos à frente da sua direção, desenvolvendo um profícuo trabalho que brindou a sua saída com um quadro de associados que superou a casa dos 1.300 (mil e trezentos) oficiais, fortalecendo em muito a nossa representatividade.
O Tenente Coronel PM Edmilson Tavares Santos foi o segundo presidente eleito da Força Invicta e permaneceu à frente da Associação por dois mandatos. Foram seis anos de trabalho, perseverança e conquistas. Durante sua administração alcançamos degraus ainda mais altos e chegamos a casa dos 3.300 (três mil e trezentos) associados.
De utilidade pública municipal nos termos da lei nº 7.489, de 20 de junho de 2008, a entidade é uma instituição sem fins econômicos, apartidária, de caráter civil, com tempo de duração indeterminado e com personalidade jurídica própria. Seus propósitos estatutários fundamentais visam o fortalecimento da classe e o exercício da representação dos associados, através de ações na esfera político-administrativa ou judicial, em defesa dos seus interesses comuns, além da promoção do intercâmbio cultural, social, esportivo, recreativo e artístico.
Atualmente a Força Invicta é presidida pelo Major PM Copérnico Mota da Silva, que busca dar continuidade, de forma concreta, ao processo de conscientização através da importância das discussões a cerca dos rumos da Instituição e dos destinos da Oficialidade, desenvolvendo os mecanismos políticos da REIVINDICAÇÃO COLETIVA.
A vontade de vivenciar uma polícia mais justa e coesa vem sendo o nosso combustível para lutarmos pelos nossos direitos, sempre abertos à discussão, buscando a via do diálogo e da negociação, sem olvidar, contudo, das vias administrativas, políticas e judiciais, e nem temer aos desagravos.
Num quadro histórico que vem sendo alimentado pela excessiva interferência política nas decisões internas da Corporação tivemos como resultado uma desordem normativa e organizacional, com consequências negativas em todas as engrenagens da nossa estrutura laboral, como o aumento dos privilégios destinados a poucos oficiais, utilização de cargos comissionados como meio de pressão, obediência e subjugação, alimentando com migalhas os demais colegas, além de realização de precoces promoções por merecimento antes de três, quatro, ou até mais de cinco turmas e de transferências por necessidade do serviço, aplicadas como meio de punição extra-oficial e perseguições pessoais, dentre outras coisas.
Contra estas e outras injustiças, a Força Invicta vem se mantendo vigilante e atenta, como entidade representativa da classe, buscando construir um caminho que vise o crescimento da Instituição Polícia Militar como um todo, mitigando as ingerências externas para que a Oficialidade, ativos e inativos, sem privilégios individuais, conte com uma carreira definida em Leis e Regulamentos traduzidos em direitos e deveres acessíveis a todos.
Não padeceremos do pecado da inércia, sob pena de continuarmos a sentir na carne os reveses que nos são impostos. Sabemos, contudo, que a criação da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, pura e simplesmente, não muda imediatamente as nossas vidas, mas as impulsiona para um novo tempo, de luta e de representatividade de nossa classe.
Nós somos gestores de segurança pública e temos a consciência do nosso dever e da importância da nossa missão, bem como da responsabilidade para com a tranquilidade do povo baiano, e, por isto, conclamamos a todos a ter fé em Deus, fé na vida, fé no homem e fé no que virá, pois unidos poderemos muito, associados poderemos mais.