NOTA DE APOIO À POLICIA MILITAR SOBRE O CASO ENVOLVENDO OS CIGANOS EM VITÓRIA DA CONQUISTA

A Força Invicta vem a público esclarecer sobre a Nota Pública emitida por comunidades ciganas brasileiras e suas associações, em que faz um apelo ao Poder Público pela garantia da vida de povos ciganos, pedido este que é legítimo não só para os povos ciganos, mas todas as vidas humanas, inclusive dos policiais militares mortos em serviço por um grupo de ciganos do Povoado de José Gonçalves, em Vitória da Conquista – BA, no último dia 13 de julho.

Não se pode perder de vista que estes policiais, homens que eram pais de família e que bruscamente deixam mulheres e filhos, foram também profissionais dedicados, cujas reputações orgulhavam a Corporação, e estavam ali no cumprimento de seus ofícios, para fazer valer o exercício da cidadania e da paz social.

Na nota, os ciganos e seus representantes alegam que, “após o conflito, segundo relatos, policiais vêm promovendo uma verdadeira caçada e matança junto à todas as famílias ciganas da cidade e região”. No entanto, ressaltamos que o nosso trabalho é baseado em fatos e os relatos terceiros da nota, além de não procederem, contradizem com as medidas adotadas pela Polícia Militar após o duplo homicídio de seus policiais. Uma operação de captura dos responsáveis pelos homicídios foi iniciada, os quais, durante a fuga, ainda cometeram os crimes de furto e roubo de veículos e invasão de propriedade. Ao longo da operação, ao entrar em confronto com a polícia, um deles não resistiu aos ferimentos e veio à óbito. Dois já foram presos enquanto os outros continuam foragidos. Armas também foram apreendidas pelos policiais, que continuarão com a operação em curso até que todos os indivíduos sejam capturados, para que possam ser submetidos à Justiça e julgados com o devido rigor da lei perante seus crimes.

Ressaltamos ainda que após o homicídio ocorrido, em desfavor de Morais da Silva Matos, de 13 anos, membro da família envolvida no homicídio dos policiais, o qual veio a óbito no dia 16 de julho, caso que está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, para se chegar ao(s) seu(s) algoz(es). Tendo em vista o acirramento de ânimos de familiares dos ciganos envolvidos no duplo homicídio, foi preciso que a Polícia Militar interviesse com a proteção de mulheres e crianças assustadas pelos acontecimentos. Todos eles foram acolhidos pela 92ª CIPM e a PMBA fez a proteção e escolta dessas pessoas. Além disso, foram acionados o Conselho Tutelar, o CREAS (Centro de Referência Especial Assistência Social) e a Defensoria Pública para formação da rede de proteção em favor dessas pessoas que não tiveram relação direta com o fato e se encontravam em situação de vulnerabilidade.

Por fim, a Força Invicta reforça o compromisso de total lisura e transparência nas ações deste caso e segue vigilante com as questões sociais que possam, de alguma maneira, tentar macular a honra e moral de homens e mulheres policias que têm como propósito salvaguardar as vidas alheias, ainda que para isso as suas próprias vidas sejam colocadas em risco.

No ensejo, prestamos mais uma vez nossas homenagens póstumas ao tempo que nos solidarizamos com os familiares e amigos do Ten PM Luciano Libarino Neves e do Sd PM Robson Brito de Matos.