DIA DO PROFESSOR

Mais que ser professor, a data de hoje (15 de outubro) é uma homenagem a esses profissionais que têm por opção de vida conectar saberes e influenciar seres humanos. Os papeis sociais que cada docente desempenha, de tão grande importância, ultrapassam as paredes das salas de aula e até mesmo os muros da escola, incentivando para que os desafios do cotidiano sejam um passo para transformação.

Ser professor está além de lecionar. É realizar trocas, compartilhar experiências, mostrar caminhos e melhorar a sua própria versão, como relata o Coronel Jorge Melo, um dos Oficiais da PMBA que abraçaram a profissão de educador. “Ser professor, para mim, me possibilitou que cada vez mais eu fosse uma versão melhorada de quem sou. Poder compartilhar minhas experiências ganhou um sentido e essa vontade que eu tenho de partilhar, dividir e aprender é o que me move. Eu acredito piamente que aquele que escolhe ser professor tem que estar pronto para somar na vida do outro e multiplicar a vontade de ver a educação mudando realidades”, conta o mestre.

Cel PM Jorge Melo

O Cel PM Jorge Melo tornou-se professor em 1975, ou seja, há 47 anos, quando se tornou aspirante e foi servir no 4º BPM, em Alagoinhas. Contudo, a escolha de Oficial ou de educador não estava em seus planos, embora todas as duas tenham dado a ele um sentido a mais na vida. “Eu nunca planejei ser professor ou Oficial da Polícia. Meu sonho era ser engenheiro agrônomo, mas a vida me conduziu por este caminho e decidi seguir carreira”.

A primeira experiência do Coronel enquanto professor foi numa sala de aula de uma escola pública de Alagoinhas, que estava enfrentando dificuldades para encontrar um profissional. Depois, ele passou a ser instrutor no próprio Batalhão. “Cada vez que eu me preparava para lecionar ia descobrindo que aprendia mais e isso me motivava a continuar sendo professor”.

Ao longo desses anos dedicados à educação, o Cel PM Melo já deixou grandes contribuições para os jovens do Colégio da Polícia Militar, aos aspirantes do CFO e aos Oficiais do CESPE, onde atua até os dias de hoje. “Sou muito grato pelos professores que eu tive, e que continuo tendo, e pelo exercício da docência me permitir aprender mais do que ensino”, descreve o Coronel.

Nós, da Força Invicta, acreditamos que ser professor é também um ato de coragem e amor. Que nestes relatos do Cel PM Jorge Melo possamos, de alguma maneira, contribuir para que outros tantos profissionais da educação, especialmente os Oficiais professores, continuem motivados em transformar vidas e espalhar esse amor pelo mundo. Parabéns!

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