FORÇA INVICTA PRESTIGIA AÇÃO DE COMBATE À VIOLÊNCIA DE GÊNERO PROMOVIDA PELO SINDICATO DOS JORNALISTAS

14 de março de 2023

Comandante da Ronda Maria da Penha também participa do evento e dialoga com a categoria

Com o tema “Lute como uma jornalista e combata a violência de gênero”, a Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – SINJORBA promoveu no último dia 10 de março, uma Roda de Conversa entre os profissionais daquela categoria e representantes das forças de segurança do Estado. A iniciativa, que integrou a 4ª Jornada de Mulheres do Sinjorba, contou com a presença da jornalista Mônica França, representando a Força Invicta, e a participação da Comandante da Operação Ronda Maria da Penha, Major Tereza Raquel Araújo da Paz, que dialogou sobre as ações de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher no âmbito do projeto executado pela Polícia Militar da Bahia – PMBA.

No contexto de gênero e violência – a contar da identificação de relações abusivas, do papel da rede de proteção às mulheres e dos crimes de racismo, transfobia e feminicídio – além da perspectiva analisada pela PMBA e pela imprensa, a temática também foi debatida sob a ótica da Polícia Civil, que esteve representada pela delegada Christhiane Inocência Xavier Rodrigues Coelho – diretora do DEPOM (Departamento de Polícia Metropolitana), e da Defensoria Pública, na pessoa de Izabel do Carmo de Jesus Martins – defensora pública titular da 5ª DP de Defesa da Mulher. O momento ainda contou com os depoimentos marcantes das jornalistas Tarsilla Alvarindo, da Rede Bahia, que sofreu agressão física durante o exercício da atividade profissional em outra emissora, e de Alana Rocha, mulher trans que vem sendo alvo de constantes violências transfóbicas no município em que reside, também no exercício da profissão jornalística. Dados da violência de gênero também foram exibidos durante as apresentações.

Para a Major Tereza Raquel, a participação da Polícia Militar em eventos dessa natureza aproxima os diversos públicos sociais da Corporação, o que permite um melhor entendimento sobre o papel do órgão na sociedade, seus limites e capilaridade para atingir os objetivos que deseja. “Nem tudo é caso de polícia, por isso é tão importante a gente se oportunizar estar nesses espaços, para que possamos dizer o que a gente faz e as pessoas entenderem o nosso papel, bem como assumirem também as suas responsabilidades para a solução dos problemas. Levar informação de maneira correta é essencial para que as pessoas sejam bem informadas, porque o acesso à informação é que vai fazer com que as pessoas se libertem das prisões que estão estabelecidas para nós”, destacou a oficiala.

 

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