NOTA DE REPÚDIO
A Associação dos Oficiais Militares Estaduais da Bahia – Força Invicta vem a público expressar seu veemente repúdio às declarações do advogado criminalista, João Coimbra, publicadas na edição nº 23 de um meio de comunicação digital que se denomina “O Momento”, desrespeitando de forma generalizada toda a categoria policial brasileira (na qual se incluem os militares, os civis, os federais, os rodoviários federais e os penais federais, estaduais e distrital) e afirmando que todo policial é assassino.
Essa narrativa, que não se sustenta nos fatos, atinge aos mais de 500 mil homens e mulheres na ativa e mais de 260 mil na reserva, dentre oficiais e praças militares estaduais de todo o Brasil, profissionais dignos e honrados que diuturnamente e de forma ininterrupta combatem direta e frontalmente o crime organizado, armado e violento, protegendo as pessoas e os seus patrimônios e se apresentam enquanto a PRIMEIRA INSTÂNCIA DE SOCORRO para o cidadão no confim mais distante do país, em todos os municípios e localidades.
Quem nunca presenciou ou tomou conhecimento de uma intervenção policial contra violência doméstica, em especial contra a mulher? Quem nunca acionou a polícia num momento de extrema urgência?
Os profissionais de segurança pública atuam em estrita observância da lei e são submetidos a um rígido controle interno por parte de sua Corregedoria, bem como a um controle externo, realizado pelo Ministério Público Estadual e trata os casos de desvio de conduta com todo o rigor que se impõe e que se espera.
Quem conhece e acompanha o trabalho das instituições de segurança pública sabe que afirmações como as que se prestou o referido advogado, não encontra respaldo na realidade fática em que se vê ano após ano tais instituições aperfeiçoarem seu trabalho e apresentarem propostas inovadoras orientadas pela filosofia de polícia comunitária e em respeito aos direitos humanos.
Não se tratam de exceções para confirmar a regra de que “todo policial é assassino”, mas de que a regra é a de que estes 760 mil homens e mulheres ora difamados oferecem com dignidade o seu trabalho para a sociedade, mesmo com o risco da própria vida, em defesa daquela de onde eles são oriundos e à qual eles respeitam e defendem.
Sabe-se que afirmações com cunho difamatório como a aqui tratada só tendem a encontrar guarida em jornais de baixa qualidade, sem importância e que não orientam suas publicações pela máxima de que “A divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de divulgação pública, independente da natureza de sua propriedade”, devendo se pautar pela real ocorrência dos fatos, logo, pela sua verdade.
Sugerimos ao referido veículo de comunicação que divulgou tais afirmações no sentido de que – não frustrando a manifestação de opiniões divergentes, nem impedindo o livre debate – se digne a publicar este texto como uma outra versão sobre o fato e mesmo um direito de resposta.
Informamos ainda à sociedade baiana que, antes de acreditar, seja muito atenta e cuidadosa a toda e qualquer divulgação de opiniões unilaterais com propósitos difamatórios que não sejam acompanhadas de opiniões divergentes.
Estamos diante dos fatos publicados, avaliando as medidas a serem adotadas no âmbito judicial, junto ao Ministério Público e diante da própria Ordem dos Advogados acerca desta gratuita publicação contra nós profissionais de segurança pública.
Respeitosamente,
*FORÇA INVICTA*