PROJETO ESTANTE DE LIVROS DIVULGA O LIVRO “MISSÃO CUMPRIDA: MEMÓRIAS”
Natural de Salvador, nascido e criado na Cidade Baixa, o Cel PM RR Christóvão Rios de Britto transformou suas recordações – desde tenra idade até os anos dedicados à Polícia Militar da Bahia – no livro biográfico “Missão Cumprida: Memórias”, o qual a Força Invicta cede espaço neste mês de outubro para divulgação através do Projeto Estante de Livros – uma ação da Diretoria Social da Força Invicta, que vem divulgando as obras literárias produzidas pelos filiados da Associação, na perspectiva de disseminar conhecimentos.
Oriundo de família modesta e educado nos moldes de antigamente, conta-se que o Coronel Christóvão Rios de Britto possui espírito de liderança desde os tempos de escola, o que comprovadamente se estendeu na fase adulta, quando se tornou Chefe da Casa Militar. O destino para ele traçado foi justamente aquele esboçado por sua mãe – pessoa a quem o Coronel obteve seu maior referencial de vida e confiança, e quem pautava suas decisões baseadas nos conselhos dela. Atualmente, três filhos e seis netos são sua maior razão de existência. “Além de transmitir experiências profissionais às gerações mais novas da Polícia Militar, aqui [no livro] também posso perpetuar minha incomum história, não permitindo que o tempo a apagasse”, relata o honroso Oficial diante da materialização de um de seus maiores sonhos. “Imagine meus netos, meus bisnetos, conhecerem minha história? A história de um menino muito pobre que chegou a Coronel, Chefe da Casa Militar por quase 16 anos”, vislumbra com orgulho o militar.
No Missão Cumprida: Memórias o autor fala das múltiplas missões a que fora submetido ao cumprimento, as quais eram determinadas pelos governadores da Bahia no período de março de 1991 a dezembro de 2006. Sendo o Coronel Christóvão Rios de Britto homem rigoroso, cujo apelido de Chico Agoniado já dizia muito sobre si, não havia para ele missão esta que não pudesse ser cumprida, ainda que aparentemente não estive a alçada da polícia. Na colossal lista de incumbências cabia-lhe desde a interface com os movimentos sociais, entre eles o MST, que lhe prestou homenagem, até o controle do consumo de energia elétrica nos períodos de crise. Seu inventário de compromissos ainda lhe renderam a segurança da banda irlandesa U2, gerenciamento das ações governamentais no enfrentamento das greves de ônibus e de bancos, apoio permanente nas ações da Coordenação de Defesa Civil nos momentos de enchentes, incêndios e calamidades públicas, entre inúmeras outras articulações, mas, as mais memoráveis dos seus relatos foram a coordenação dos trabalhos de segurança para comemoração dos 500 anos do Brasil, realizado no berço da civilização brasileira, Porto Seguro. Neste, em específico, fechadas todas as fronteiras do município porto-segurense (devido aos manifestos populares que arriscavam chegar), até mesmo uma certa primeira-dama ficou sem seu vestido que havia encomendado. O outro fato, marcado pelo dissabor das consequências que poderiam emergir, foi a possibilidade de confronto com os amotinados do Corpo de Bombeiros, que “sendo invadido em cumprimento a determinação do Governador do Estado, para restabelecimento da lei e da ordem, havia grande possibilidade de confronto e derramamento de sangue entre irmãos”, destaca o ex-Chefe da Casa Militar. Por sorte, a bandeira branca foi erguida e o confronto não se fez mais necessário.
Entre um spoiler e outro, vale destacar da obra a narrativa inicial, que por si só prende o leitor de primeira. O relato de quando o Coronel Christóvão levou um tiro que o atingiu na veia femoral foi sem dúvidas um dos momentos mais terríveis de sua vida. Naquele reconto, entre seu último momento de lucidez e as aflições dos que o rodeavam, inclusive da equipe médica, nos vemos junto ao autor lutando pela própria sobrevivência.
Ficou curioso(a) para saber mais dessa e de outras histórias reveladas em Missão Cumprida: Memórias? Você pode adquirir o livro na Livraria Jhana Marcus, no Shopping Boulevard 161, Itaigara, ou na loja do Projeto Bom Samaritano, defronte à Igreja do Bonfim. Vale ressaltar que os valores de venda da publicação são destinados as obras sociais da Devoção do Senhor Bom Jesus do Bonfim.
“Não quero ser visto como paladino da moralidade, da decência. Sempre busquei, pura e simplesmente, me dedicar ao trabalho e cumprir com eficiência as missões que foram confiadas, independentemente de constarem ou não de minhas obrigações como Chefe da Casa Militar” – Cel PM Christóvão Rios de Britto.
Já passaram pelo Estante de Livros as seguintes obras: Catarse, de autoria do Cap PM José Carlos Vaz; Guarda Pelé, do Maj PM Raimundo Marins; e A História da Educação na Polícia Militar da Bahia: Uma Análise do CIM (1935–1940), de autoria dos Capitães PM Silvio Rosário e Charles Carqueijo e do Major BM Paulo Martins.
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