NOVEMBRO AZUL: MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO E COMBATE AO CÂNCER DE PRÓSTATA
Assim como acontece em outubro, quando o mês se volta para campanhas de cuidado à saúde da mulher, novembro o foco são os homens. Responsável por 28,6% dos casos de morte da população masculina que desenvolve neoplasias malignas, o câncer de próstata é o tipo mais comum entre elas, o que impulsiona a campanha global do Novembro Azul. Saiba abaixo quais os sintomas da doença, fatores de risco e como se cuidar.
Sintomas
O câncer de próstata não apresenta sintomas na fase inicial, mas quando alguns sinais começam a aparecer (isso em cerca de 95% dos tumores) é porque já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco
Ter histórico familiar de câncer de próstata, principalmente se for o pai, irmão e tio, é um fator de risco alto. Homens negros também sofrem maior incidência deste tipo de câncer, bem como apresentar obesidade.
Prevenção e tratamento:
O diagnóstico precoce é a melhor forma de se obter a cura. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista. O exame de toque retal, que avalia alterações da glândula como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, bem como o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico), são algumas formas os principais os principais meios para detectar a doença precocemente. Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal.
Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal. A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
Mais informações consulte o https://portaldaurologia.org.br/.